sábado, 22 de agosto de 2015

COMPREENDER PARA SER COMPREENDIDO



                     Existe coisas que não se justifica, que são feitas impensadamente no impulso de uma emoção, e muitas vezes, desperdiçamos tempo porque tentamos achar explicações para entender ou justificar situações que de alguma forma feriu alguém. Diante de algumas circunstâncias, no calor de uma insatisfação, qualquer pessoa corre o risco de proferir palavras duras, que se analisadas previamente, não teriam sido ditas. Diante de algumas circunstâncias, algumas atitudes ao invés de contornar uma situação, acabam ocasionando um dano maior, porque magoa, porque machuca, porque quebra os limites do respeito, e desconstrói laços da consideração. Mas embora não seja possível voltar no tempo e desfazer o que já ocorreu, é possível se desarmar do rancor, da decepção e da raiva, nos reportando à nossa consciência moral e a benevolência do nosso coração, aniquilando o orgulho que possa está em nós, nos impedindo de reconhecer os nossos erros, ou de tentar compreender o ato precipitado que o outro teve. É apenas o orgulho que nos cega, é somente ele que nos Impede de "estender a mão", como um gesto humilde de pedir desculpas, ou de "aceitá-la", com a humildade de quem sabe perdoar. Ninguém é perfeito ao ponto de não cometer erros, e nem imperdoável por não admiti-los, estamos permanentemente em um processo de evolução, de construção de recomeços, e de desconstrução, e são nossas posturas perante esses contextos, que vão nos aproximar ou distanciar do Pai, porque foi Ele que nos enviou seu próprio filho para nos ensinar o significado do perdão. E se incontáveis vezes nos reportarmos a Ele em busca de sua compreensão sobre nossas falhas, como podemos não querer compreender as falhas de nossos irmãos?

A palavra para hoje é INDULGÊNCIA.


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