Não é porque o mundo muitas vezes é injusto conosco que devemos corresponder da mesma maneira com as outras pessoas. Não precisamos "retribuir com a mesma moeda" todas as injustiças e covardias com as quais somos atingidos. Mesmo que muitas vezes pareça que estamos lutando em um "exército de um homem só", contra uma realidade repleta de pessoas mesquinhas, insensíveis, egoístas, desleais e arrogantes, não podemos deixar de continuar a estender a mão, de abrir o coração para acolher o outro, de auxiliar quem de nossa ajuda necessita, e de preservar e praticar nobres gestos de humanidade, assim como foi dito "Portanto, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês; pois esta é a Lei e os Profetas", (Mateus 7:12). Não é dando ao mundo apenas o que recebemos, que estaremos sendo justos, e agradando a Deus, pois servir ao Pai não é apenas comparecer a uma igreja, a um templo, ler a bíblia, encher-se de palavras bonitas, e não praticar a caridade diária para com o nosso próximo, seja numa palavra de conforto, com uma oração, numa mão estendida, em um ato de pedir ou oferecer o perdão, mas que seja gestos de partilha, de extensão, e que estejam acima dos rancores, das mágoas, das decepções e das covardias recebidas, pois aquilo que fazemos aos outros estamos fazendo à Deus. E cada vez que a gente se compartilha com o próximo e partilha o nosso coração, a gente se aproxima do Pai. Quem doa-se para a vida e para ou outros, em algum momento recebe de Deus.
A palavra para hoje é GENEROSIDADE.
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