sexta-feira, 11 de março de 2016

ACALMAR O CORAÇÃO E COMEDIR AS PALAVRAS.



                      Quantas vezes nos exaltamos em nossas lamentações, e nos angustiamos em nossas revoltas mediante a "condição estática" que a nossa vida se encontra, perante as "portas trancadas" que não se destrancam diante de nós, e do "nada" que paira sobre o nosso caminho. O "nada" de perspectivas, nada de oportunidades, nada de novidades, nada de respostas, nada de mudanças, simplesmente o "nada do nada". Às vezes a sensação que temos é que a nossa vida parou enquanto continuamos nos movimentando para fazer tanta coisa acontecer. Não aprendemos a lidar com o "tempo da espera", com o "tempo da resignação", e por essa incompreensão e agonia incontrolável em querermos tudo no nosso tempo, a gente acaba em um poço de ansiedade, de desespero e de aflição, a gente termina se amargurando, se precipitando em palavras, ou com atitudes impensadas e desnecessárias, terminamos nos cobrando por nossas próprias limitações, ou até cobrando de Deus, por Ele não mudar as coisas conforme nos favoreça. Em meio ao nosso inconformismo frente as situações desfavoráveis, precisamos parar, nos manter serenos, em equilíbrio, e tranquilizar a algazarra de nossos anseios, de nossos discursos e reclamações, para não agirmos imprudentemente. É preciso ser confiante, porque Deus não deixa de agir, e preza pelos que resignam, que suportam, e que crescem com as experiências, pois "O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez. (Provérbios 14:29). Seja qual for a situação indesejada, ela muda.

A palavra para hoje é SILENCIAR.


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