Não é mergulhando em "lamentações" que mudamos os resultados de algumas
situações, mas podemos com isso apenas nos permearmos com a "angústia"
da insatisfação ou da revolta. Não é nos posicionando "agressivamente"
contra o mundo que vamos conseguir modificar as frustrações dos nossos
fracassos e das nossas impossibilidades, ou que vamos "diminuir" as
consequências dolorosas dos nossos dissabores. Não é em meio ao "descontrole"
de nossas emoções, nem diante da "impulsividade" por causa de nossas
indignações, que alteramos aquilo que nos insatisfaz, ou que
transformamos positivamente o contexto desfavorável que nos encontramos.
Diante dos pensamentos desconcertados, das reações impensadas e
incoerentes, nenhuma decisão deve ser tomada, nenhum percurso novo deve
ser iniciado, e nenhuma ação precipitada deve ser levada adiante. Quando
o mar se mostra revolto não adianta remar "contra" a correnteza, é
preciso soltar os remos, silenciar diante da euforia das águas e se
deixar conduzir na direção dos ventos. As tempestades sempre cessam, e o
mar sempre volta a se acalmar.
A palavra para hoje é SERENIDADE.
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