terça-feira, 4 de agosto de 2015

A RESTAURAÇÃO DEPOIS DO FIM


                   Quando nos empenhamos ao máximo com devoção e com entusiamo por uma causa, seja ela sentimental, profissional, familiar, pessoal ou de quaisquer outros aspectos que se interligam a nós, estamos dedicando especialmente parte do melhor que há dentro da gente. Por isso, que muitas vezes quando uma dessas causas não se consolidam como havíamos planejado, a sensação que nutrimos é de que começam a se despedaçar todas as nossas esperanças, e todos os nossos esforços a ela dedicados, e consequentemente, nos sentimos traídos pela própria sorte, pelo destino, pelo mundo, pela vida, enfim. Em algumas situações o instinto humano nos aniquila a serenidade, e chegamos a nos revoltar, a esmorecer, a desacreditar da gente mesmo, e perdemos, muitas vezes, ou por um momento, a perspectiva de que uma outra coisa bem melhor poderá nos acontecer. É natural sentir dor pelos términos e decepções, é humano chorar pelas perdas e fracassos, e é instintivo a revolta e os impulsos coléricos. Mas é espiritual o discernimento resignado de se acalmar o coração diante de Jesus, e de restaurar-se de todos os sofrimentos, diante do colo de Deus. É através dessa comunhão espiritual, quando recorremos ao Pai, e diante do seu tempo e da sua misericórdia, que todas as nossas lacunas podem ser preenchidas, todas as perguntas respondidas, e todas as situações compreendidas. É no término de um ciclo, ou na mudança do caminho, que Deus nos prepara novos horizontes.

A palavra para hoje é RESTITUIÇÃO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário