Há um caminho que sempre percorremos
quando estamos na expectativa de conseguirmos algo que queremos muito:
"o caminho do Pai", pois nas necessidades nos direcionamos a Deus e
pedimos, nos direcionamos a Ele e oramos, nos dirigimos a Ele e
clamamos, nos dirigimos a Ele e imploramos, e dependendo das
circunstâncias, nós nos direcionamos a Ele e choramos. A verdade é que
em meio as adversidades, diante de todas as tempestades, perante todos
os conflitos e medos, e mediante todas
as nossas aflições e necessidades, a gente sempre recorre a Deus. A
gente chama seu nome repetidas vezes, a gente ajoelha, reza, se
desespera, se angustia, até que de um jeito "sútil", "extraordinário", e
"providencial", Ele vem e nos traz respostas, nos revela soluções, nos
mostras as saídas, nos envia auxílio, mas "nunca", nunca em momento
algum, Deus deixa um filho seu "sozinho ou desamparado" diante das
provações. E embora algumas provas nos sejam necessárias, enquanto
outras são apenas consequências de nossas próprias atitudes e escolhas,
Deus não faz "distinções", e não deixa de nos acolher em seu colo sempre
que estamos enfraquecidos, exaustos, ou desesperados. No entanto, na
maioria das vezes ficamos tão extasiados de alegria e satisfação ao
conseguirmos alcançar o que ansiávamos, que não "agradecemos" ao Pai na
mesma proporção em que pedimos. Levamos "tanto tempo" clamando e
implorando, e "tão pouco" tempo agradecendo. E tantas vezes agradecemos a
Deus bem depois, porque estávamos comemorando primeiro com os outros.
Por isso, e necessário refletirmos sobre o valor dessa mão sempre
estendida a nós, e desse colo sempre disposto a nos aconchegar a
qualquer hora, porque Aquele que passa todo o tempo conosco diante dos
momentos difíceis, merece ter um grande tempo da gente com Ele. Tempo
para agradecer, demonstrar nossa gratidão, tempo para louvar,
entregando-nos em suas mãos, tempo até para meditar diante dEle, no
silêncio de sua presença, simplesmente, "tempo" para nos "devotarmos" a
Ele.
A palavra para hoje é ORAÇÃO.
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